Conde de Riba d'Ave (curiosidades)

O título de Conde de Riba d'Ave foi atribuido em 1947 pela Santa Sé (S.S. Pio XII), em favor de Raúl Ferreira de Riba d'Ave (filho mais novo de Narciso Ferreira), em observação da "grande e valiosa proteção dispensada às Missões Portuguesas no Ultramar e benemerência no País".

 

Raúl Ferreira, Conde de Riba d'Ave (N. 14/03/1895 - F. 04/03/1974)

Nasceu em 14 de Março de 1895, em Riba de Ave.

Em 1915 casou com Maria da Glória Gomes Ribeiro, que em 1947 recebeu o título de Condensa de Riba de Ave, tendo resultado deste casamento um filho, Raúl.

Recebeu preparação escolar no Colégio de Santa Maria, no Porto. Sócio das empresas da família, foi fundador de outras, como a Raúl Ferreira, Lda. e a Fábrica de Fiação e Tecidos de Braga, Lda.

Revelou-se como grande benemérito de Riba de Ave, tendo estado na fundação do Hospital de Riba de Ave com seu pai, e depois, na construção da Igreja Paroquial e noutras obras dirigidas pela Fundação Narciso Ferreira, conjuntamente com seus irmãos.

Fez a doação de duas quintas em Oliveira de São Mateus, para aí ser edificado o bairro social – Centro Residencial do Quinteiro, inaugurado em 23 de junho de 1969.

A 15 de agosto de 1947 o papa Pio XII concedeu-lhe o título de Conde de Riba de Ave, oficialmente autorizado pelo Governo de Portugal. Em 30 de junho de 1950, o Governo confere-lhe o Grande Oficialato da Ordem de Benemerência. Em 18 de janeiro de 1952, foi-lhe concedida a Comenda Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém e em 12 de maio de 1956 a Grã-Cruz da mesma Ordem.

 
Data de nascimento:
Falecimento: 4 Março 1974 (78)
Família imediata:

Filho de Narciso Ferreira e Eva Rosa Oliveira Ferreira
Marido de Maria da Glória Ferreira (Riba d'Ave)
Pai de Raúl Manuel Ferreira
Irmão de Delfim FerreiraAlfredo FerreiraJosé FerreiraJoaquim FerreiraManuel Carlos Ferreira e 2 outros

 
 
Sugestões de consulta: 
- Anuário da Nobreza, de 1985 (Tomo I, p. 877)
- Nobreza e Elites Tradicionais Análogas (alocuções de Pio XII ao Patriarcado e à Nobreza romana), de Plínio Corrêa de Oliveira
 
Fontes: